Dica PET: Soneto para quem gosta (ou ainda vai gostar) de química
Soneto para quem gosta (ou ainda vai gostar) de química
Não sou filha de Lavoisier ou da alquimia Meu cerne é de tamanha complexidade Que apesar de toda a ambiguidade Já não me distingue a noite o dia
Atemorizam-se, como se fosse eu causadora de agonia Esquecem-se, por outro lado, de minha austeridade Pelo ser humano transformada em atrocidade Não questionando a sua benção que profecia
Já o povo, em quase tudo me ignora Internalismo, externalismo, teorias e imaginação Momentaneamente, um paradigma de agora
Falsamente, padecendo em tolamemorização Vou fenecendo em minha bela aurora Resisto e renasço naqueles que me têm com emoção.
Autor: Wilmo Ernesto Francisco Junior
Esse é um dos poemas que compõem o livro “Ciência em verso e prosa: acepipes para quem ousa gostar (ou ensinar)”. Então a sugestão do DICA PET de hoje é a Leitura do livro, este é composto por poemas relacionados a ciência. A obra tem como objeto provocar uma diferente forma de pensar a ciência, estimulando os leitores ampliar seus pontos de vista com versos.
Referência: Francisco Junior, W. E. Ciência em verso e prosa: acepipes para quem ousa gostar (ou ensinar). São Carlos: Pedro & João Editores, 2018.